Por Aldaci de Souza/Alese
Ao participar do almoço-debate realizado pelo LIDE-SE – Grupo de Líderes Empresariais nesta segunda-feira, 2, o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputado Luciano Bispo (PSC) destacou a importância de participar do encontro com empresários sergipanos.
“O LIDE Sergipe sempre faz uma reunião com a presença de grandes empresários sergipanos e hoje me convidou para esse almoço-debate e eu vim ouvi-los sobre quais as novidades em termos de avanços e desafios para o estado de Sergipe e para os sergipanos”, afirma o presidente da Alese.
De acordo com o presidente do Grupo de Líderes Empresariais Sergipe, Vítor Rollemberg ressaltou a apresentação de uma dos maiores palestrantes do Brasil, professor e cientista político Fernando Schuler e do reitor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Valter Santana.
“Dr. Fernando Schuler é cientista político, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa- Insper e escreve toda semana para a Revista Veja. Ele veio falar para os participantes do almoço-debate, sobre o tema: ‘O Papel da Elite Brasileira no Mundo Contemporâneo’. Para Sergipe, a repercussão será enorme pois estamos precisando unir o poder público e a iniciativa privada para resgatar o que foi perdido durante a pandemia da Covid-19”, ressalta Vítor Rollemberg agradecendo a presença do deputado Luciano Bispo.
O reitor da UFS, Valter Santana mostrou o que a universidade já tem feito e o que poderá ser ampliado.
“Sem dúvida, o papel de uma universidade pública como a Universidade Federal de Sergipe é estar ao lado da sociedade para favorecer o desenvolvimento. A produção deve estar lincada com a necessidade da nossa sociedade; nosso papel primordial é formar e nós formamos muito bem, mas para além da formação, a universidade tem 75% das patentes, tem que trabalhar ao lado das pessoas que fazem a sociedade prosperar, aliado com a necessidade do mercado”, entende.
Na oportunidade, o diretor do Insper destacou a crise brasileira observando o crescimento do Produto Interno Bruto – PIB na América Latina de 2012 a 2020. Ele mostrou um quandro em que a Colômbia aparece com mais 36%, o Peru com mais 34%, o Chile: mais 27%, o México, mais 13%, a Argentina: mais 3% e o Brasil: 0%.
“O que segura o crescimento brasileiro é problema fiscal em primeiro lugar e o problema da abertura econômica, a exemplo de setores que crescem rapidamente”, observa Fernando Schuler.
Fotos: Jadilson Simões