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13 de julho: Alese institui data pelo fomento da conscientização sobre TDAH e TOD

Por Shis Vitória/Agência de Notícias Alese

Em 2022, a Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), aprovou, por unanimidade, a Lei Estadual Nº 9.035/22, que instituiu e incluiu no Calendário Oficial de Datas e Eventos do Estado de Sergipe, a Semana Estadual de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD). O objetivo do projeto é promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce em cidadãos com TDAH e TOD com a criação da semana alusiva ao tema.

A propositura prevê que a Semana deverá ser realizada, anualmente, no período que compreende o dia 13 de julho; esta data foi escolhida baseado no Dia Mundial do Transtorno e Déficit de Atenção e Hiperatividade. Ainda segundo a propositura, durante a semana de conscientização, o Estado de Sergipe e a sociedade civil organizada devem promover seminários, palestras, fóruns de debates e campanhas com a ideia de conscientizar e orientar a população sobre a real necessidade do diagnóstico precoce, tratamento e acompanhamento clínico do TDAH e TOD. O Projeto de Lei teve a autoria do ex-deputado estadual, Iran Barbosa (PSOL).

Comportamento

Falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Estes são alguns dos sinais apresentados na ocorrência do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), sendo algo crônico e que geralmente começa na infância, podendo continuar na vida adulta. Quando a criança não passa por um tratamento adequado, provavelmente terá problemas no desenvolvimento escolar. Já na vida adulta, poderá, ainda, criar relacionamentos problemáticos, mal desempenho nos estudos superiores, no trabalho e vida social. Vale ressaltar que o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é realizado de forma clínica e por um médico especialista em TDAH. 

Outro transtorno bastante desafiador na identificação é o Transtorno Opositor Desafiador (TOD). Este possui como caraterística um comportamento desobediente, que desafia as regras, as figuras e os símbolos de autoridade, como pai, mãe e professores, por exemplo. Na fase adulta, o comportamento – se não tratado -, pode agravar. Embora a causa seja desconhecida, especialistas e estudos apontam que, mais provavelmente, há uma combinação entre fatores ambientais e genéticos. Os sintomas costumam aparecer antes de a criança completar oito anos de idade.

De acordo com especialistas, é preciso entender que o TOD não é uma “birra” (um comportamento comum nas crianças e que passa com a idade de forma natural). Ao contrário, o Transtorno Opositor Desafiador é um comportamento que deixa a criança sempre irritável e, muitas vezes, sem motivo. Apesar de o tratamento ser de grande ajuda, o TOD é crônico, podendo durar por anos ou a vida toda.

Conscientização

A parlamentar Lidiane Lucena comentou sobre o tema. Foto: Jadilson Simões.

A deputada estadual Lidiane Lucena (Republicanos), destaca a importância da abordagem do tema. “Como deputada estadual, médica e mãe de Francisco, um menino muito amado que tem TDAH, sei o quanto é importante darmos visibilidade a esta temática. A criação da Semana Estadual de Conscientização sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositivo Desafiador (TOD) no Calendário Oficial de Eventos do Estado foi um passo muito importante. Temos que dar visibilidade ao tema porque, embora especialmente o TDAH seja um transtorno muito comum, os transtornos ainda são mal compreendidos e estigmatizados”, disse.

A parlamentar ressaltou ainda sobre a conscientização com o intuito de promover o diagnóstico precoce e preciso. “Tanto o TDAH quanto o TOD podem ser diagnosticados por profissionais de saúde qualificados, com base em critérios específicos. No entanto, muitas vezes, os sintomas desses transtornos são confundidos com comportamentos normais da infância ou são negligenciados. A conscientização ajuda a identificar os sinais de alerta, permitindo que crianças e adultos sejam encaminhados para avaliação e tratamento adequados”, pontuou.

 

Foto capa: Divulgação

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